Demolição do Morro Hoje
História do Morro do Castelo
A Cidade do Rio de Janeiro foi construída no Morro do Castelo. Os portugueses tinham o habito de construir seus vilarejos em locais elevados e escolheram entre as quatro colinas existentes o Morro do Castelo. As outras colinas eram o Morro de Santo Antônio, São Bento e da Conceição.
Morro do Castelo tinha uma visão privilegiada da Baía de Guanabara o que facilitava a defesa, tinha um terreno cercado por lagoas e manguezais dificultando os ataques. Outra preferência pelos morros era a facilidade de escoamento dos detritos, as chuvas os levava encosta abaixo.
Havia cerca de 600 pessoas entre elas os fundadores, jesuítas, índios catequizados, alguns franceses e poucas mulheres, ocupando 184 mil metros quadrados da colina. Que hoje em dia teria seus limites nas ruas São José, Santa Luzia, México e Largo da Misericórdia.
O Forte de São Januário foi construído no primeiro ano, a edificação ficava na parte posterior do morro e usaram pedra e óleo de baleia, uma técnica da época. Depois o forte foi batizado de São Sebastião, a forma arquitetônica do Forte se assemelhava a um Castelo e gerou o nome do Morro do Castelo.
A igreja de São Sebastião foi à próxima construção sendo à primeira igreja do Rio, sua construção era semelhante a uma fortaleza e possuía duas torres sineiras que eram usadas na vigilância da costa.
Muitas outras construções foram feitas como:
- A Casa de Câmara,
- A Cadeia,
- A Igreja e o Colégio dos Jesuítas, que após a expulsão dos jesuítas pelo Marques de Pombal em 1759, o colégio foi transformado no Palácio São Sebastião que passou a ser hospital militar, e em 1877 tornou-se o hospital infantil São Zacarias.
- A falta de espaço para abrigar a exposição comemorativa do centenário da Independência;
- O Morro do Castelo prejudicava a ventilação da área central da cidade.
- Lagoa Rodrigo de Freitas;
- Área do Jóquei Clube
- Diversas áreas da Baía de Guanabara.
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