domingo, 16 de dezembro de 2007

Rio de Janeiro

A Cidade do Rio de Janeiro foi fundada em 1º de março de 1565 por Estácio de Sá. A criação da cidade tem o objetivo de retomar o território que fora invadido pelos franceses, os quais já estavam instalados há dez anos na área. Na luta para expulsar os franceses Estácio de Sá foi ferido no rosto por uma flecha envenenada morrendo um mês depois, em 20 de fevereiro de 1567. A cidade foi criada na Urca e após a morte de seu fundador foi transferida para o Morro do Castelo o qual oferecia maior segurança para a cidade. Quem promoveu a transferência foi Mem de Sá que nomeia para governador do Rio de Janeiro o seu sobrinho Salvador Correia de Sá, em 1568. Durante quase um século a dinastia Correia de Sá governou o Rio de Janeiro. A Ilha do Governador recebeu esse nome em homenagem ao seu proprietário, o governador Salvador. Os portugueses e os franceses foram atraídos para o Rio de Janeiro pelo lucrativo comércio do pau-brasil, esse comércio e o porto propiciaram o crescimento da população. No século XVIII, com a mineração de Minas Gerais, o porto do Rio de Janeiro passa a importar e exportar. Exporta o minério e importa escravos e produtos diversos. Em 1763 a cidade passa a ser a sede do governo-geral e em 1808 chega à família real, passando o Rio de Janeiro a ser a sede do governo português. Com a independência do Brasil o Rio de Janeiro passa a ser a capital e enriquece com a agricultura canavieira de Campos e com o cultivo do café no Vale do Paraíba, a cidade é o centro político do país. Com a decadência do café no Vale do Paraíba a força política é transferida para São Paulo e Minas Gerais. Com a transferência da capital para Brasília, em 21 de abril de 1960, a cidade do Rio de Janeiro torna-se o Estado da Guanabara, conforme disposições transitórias da Constituição de 1946 e com a Lei 3.752, de 14 de abril de 1960. José Sette Câmara Filho foi o primeiro governador nomeado pelo presidente da República exercendo o cargo até 5 de dezembro de 1960, quando assumiu o cargo o governador eleito Carlos Lacerda. Grande mudança sofreu o Rio de Janeiro no governo de Carlos Lacerda como segue:
  • remoção de favelas para outras regiões, onde foram criadas condições dignas de moradia como a Vila Kennedy e a Cidade de Deus.
  • A abertura do Túnel Rebouças.
  • O alargamento da praia de Copacabana.
  • A construção da maior parte do Aterro do Flamengo, onde foi formado o Parque do Flamengo.
  • Os projetos da Linha Amarela e Vermelha faziam parte do projeto urbanístico do governo Lacerda.
Em 1974 por determinação do então governo militar os Estado da Guanabara e Rio de Janeiro se fundem. O governo militar investe no estado como à construção de Angra I e Angra II, no município de Angra dos Reis, e a implantação do pólo petrolífero na bacia de Campos, a mais produtiva do país. FATOS INTERESSANTES Os engenhos de cana no Brasil não pagavam impostos, a medida foi tomada por ser o açúcar uma mercadoria preciosa. Antônio Salema infectou com o vírus da varíola os índios Tamoios para tomar suas terras e construir engenhos de açúcar. Salema espalhou pelas terras Tamoios roupas e objetos que pertenceram a pessoas com varíola que chegaram ao Brasil em um navio. A falta de imunização dos índios gerou uma terrível mortandade, uma verdadeira guerra bacteriológica. Sem nenhum esforço Salema construiu o Engenho D’El Rei. Vendeu para o vereador Amorim Soares que foi expulso do Rio de Janeiro, em 1609, com a expulsão vendeu seu engenho para Sebastião Fagundes Varela, este após a compra invadiu os terrenos vizinhos e em onze anos era dono de todas as terras da região. Petronilha, a viúva de Varela, casou-se com Rodrigo de Freitas. Ela tinha 50 anos e ele 18 anos, em sua homenagem Petronilha deu o seu nome a Lagoa. Rodrigo de Freitas morreu em Portugal em 12 de julho de 1748. A Lagoa Rodrigo de Freitas teve vários nomes como segue:
  • Lagoa de Pirágua (água parada)
  • Lagoa Sacopenapan (caminho dos socós)
  • Lagoa Amorim Soares
  • Lagoa Rodrigo de Freitas.
O governo de Antônio Salema promoveu a Guerra de Cabo Frio em 1575, efetuou a composição de um grande exército composto por pessoas de várias localidades incluindo os índios Tupiniquins catequizados. Seguiram por terra e mar para Cabo Frio, pretendiam liquidar o último baluarte da “Confederação dos Tamoios” e acabar com o domínio francês que já duravam vinte anos em Cabo Frio. Efetuado o cerco a fortaleza franco-tamoia se rende. A rendição não impede a carnificina. Foram mortos dois franceses, um inglês e o pajé tupinambás enforcados e 500 guerreiros assassinados. Nos sertões as aldeias foram queimadas e muitos índios mortos ou capturados. Aqueles que conseguiram escapar fugiram para a Serra do Mar e interior de Cabo Frio. A área litorânea que ia de Macaé até Saquarema ficou abandonada e só era habitada esporadicamente pelos Goytacazes que passavam a procura de caça e pesca. Na seqüencia Índios Guaranis, Botocudos e Tupinambas. Texto de Eliana Rocha Pesquisa na Internet Fotos da Internet

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