terça-feira, 20 de maio de 2008

Cidade de Cabo Frio - RJ

De acordo com os estudos arqueológicos a ocupação humana na região dos lagos teve início há mais ou menos 6.000 anos com um pequeno grupo de famílias nômades que chegaram pelo mar, em canoas, instalando-se no Morro dos Índios. Esse grupo possuía tecnologia rudimentar e sua economia era baseada na coleta, pesca e caça. O molusco era utilizado como alimentação e adorno, mas a escassez dos recursos fez com que o grupo abandonasse o local.

Estudos, também, mostram que os índios tupinambas chegaram a região há mais de 1500 anos e sua adaptação se mostrou muito eficaz. Sua economia era baseada na caça, coleta e principalmente na pesca. Esses aborígenes possuíam uma tecnologia mais eficaz, já que conheciam a cerâmica e a plantação de mandioca.

Os portugueses chegaram a Cabo Frio em 1503 sob o comando de Américo Vespúcio, e construíram uma fortaleza-feitoria com 24 pessoas que deveriam explorar o pau-brasil abundante na margem continental da Lagoa. O estabelecimento foi destruído pelos índios tupinambas devido a grandes desavenças.

Os franceses traficavam o pau-brasil e outras mercadorias com os índios na costa brasileira desde 1504. Em 1540 Portugal reforçou o policiamento naval pela costa brasileira, mas o policiamento era mais intenso pelo nordeste. Obrigando os franceses a virem para o sudeste onde fundaram, no Rio de Janeiro a França Antártica com Villegaignon e estenderam seu domínio até Cabo Frio com o apoio dos índios Tamoios.

O domínio franco-tamoio já durava mais de 20 anos quando o governador do Rio de Janeiro Antônio Salema, em 1575, reuniu grande exército e vai em direção a região dos lagos para retomar Cabo Frio.

Retoma a fortaleza franco-tamoio enforca dois franceses, um inglês e o pajé e os 500 guerreiros são assassinados. As tropas de Salemo adentraram o sertão queimando aldeias e matam mais de 10.000 índios, e os que não fugiram foram aprisionados e escravizados. Os fugitivos se refugiaram na Serra do Mar.

Com esse genocídio contra os aborígenes a região de Cabo Frio ficou abandonada, sendo utilizada como passagem pelos índios goytacases.

Entre 1576 e 1580 o porto de Araruama passou a ser freqüentado pelos navios franceses, ingleses e holandeses em busca do pau-brasil.

O Rei Filipe III, da Espanha, enviou ordens para o governador do Rio de Janeiro Constantino Menelau para que criassem na região uma povoação com 400 homens brancos e índios catequizados.

Esse grupo fundou a cidade de Santa Helena do Cabo Frio, em 13 de novembro de 1615, que é a sétima mais antiga do Brasil.

Em 1616 foi nomeado um rico fazendeiro da região Estevão Gomes como Capitão-mor de Cabo Frio que transferiu a povoação para o atual bairro da Passagem, e passou a se chamar de Nossa Senhora da Assunção de Cabo Frio.

Nessa época teve início a construção do Forte São Mateus sendo concluída sua obra em 1620.

Nesse período houve uma farta distribuição de terras a pessoas influentes formando os latifúndios.

A pesca e a exploração das salinas naturais são as atividades principais dos habitantes da cidade e a criação de gado era praticada nos latifúndios.

Pesquisa efetuada no local com os guias e na Internet

Fotos de Eliana Rocha

Casa Charitas em Cabo Frio

Charitas

A casa foi construída em 1837 e recebeu o nome de Charitas ou Casa de Caridade por abrigar crianças abandonadas. Nessa época era muito freqüente o abandono de crianças filhas de escravos e índios. A casa possuía uma roda na entrada que era o mecanismo usado para recolher as crianças e, por esse motivo ficou conhecida como Casa da Roda.

Além de ter funcionado como orfanato, foi abrigo nos tempos da Segunda Guerra mundial, fórum, biblioteca municipal e sede da Secretaria Municipal de Cultura.

Hoje, a Casa Charitas abriga a exposição de José Dome, artista plástico que viveu muitos anos na cidade.

Uma casa voltada, hoje, para a cultura promove constantemente seminários, oficinas, palestras, apresentaçao de música, dança e teatro.

Também são oferecidos cursos de piano, inglês, desenho, pintura entre outras a preços populares.

O pátio dos fundos da Casa Charitas abriga outro tesouro histórico da cidade: o Pelourinho, do ano de 1660. Trata-se de uma coluna de pedra onde eram afixados os editais da Câmara e onde eram expostas os criminosos à espera do castigo.

É uma casa que diariamente apresenta um grande número de visitantes.

A Casa Charitas fica na Avenida Assunção, no Centro da cidade, e está aberto à visitação de segunda a sexta, das 8h às 20h. Aos sábados, domingos e feriados o horário de funcionamento é das 14h às 20h.

Pesquisa efetuada no local com o guia turístico

Fotos de Eliana Rocha

sábado, 17 de maio de 2008

Cidade de Florianópolis

Período pré-colonial

Os primeiro homem a habitar a Ilha de Santa Catarina foram caçadores, coletores e se alimentavam de moluscos, uma cultura pré-indigena, conforme verificado no sambaqui da regiao.

Sambaqui é o lixo acumulado e calcificado e que trazem informações sobre a população pré-indígena.

Os Tupis-guaranis divididos em várias tribos e aldeias ocuparam a maior parte da área litorânea. Há uma tese que eles teriam vindo da região que hoje é o Paraguai. Os europeus os chamaram de Carijó.

Os índios tupis-guaranis conheciam a agricultura, eram sedentários e tinham na pesca a atividade básica para sua subsistência. Quando os europeus chegaram foram recebidos com curiosidade e não houve manifestação hostil. Foram aprisionados e vendidos como escravos.

Alguns nomes que permanecem até hoje: Pirajubaé, Itaguaçu, Anhatomirim foram os índios que deram as regiões. Meiembipe (lugar acima do rio) e Yurerê-mirim (bem pequena) eram denominações que os índios davam para as suas terras. A exterminação das tribos se deu no século XVII, e os motivos foram à escravidão e a fraca resistência as doenças trazidas pelos europeus, como: gripe, sarampo, varíola, tuberculose, etc.

Primeiros colonizadores

Muitos desertores de expedições marítimas se instalaram em Florianópolis e começaram a colonização. Mas a fundação ocorreu em 1675, neste ano chegou o bandeirante Francisco Dias Velho que impulsionou o surgimento da cidade. Com ele veio sua esposa, três filhas, dois filhos, outra família, dois padres da Companhia de Jesus e mais de 500 índios domesticados.

Natural de São Paulo era um desbravador de muita coragem já que as terras eram cobiçadas por piratas de várias nacionalidades. Ao chegar construiu a pequena igreja onde hoje está a Catedral de Florianópolis, contando com a proteção de Santa Catarina. Após a construção da igreja começou a construção de casas e iniciou o plantio de novas culturas.

Dias Velho defendia suas terras ferrenhamente e este foi o ponto crucial para o seu fim trágico. Robert Lewis comandava o navio pirata que vinha do Peru e atracou em Canavieiras com um carregamento de prata em seus porões. Dias Velho e seus homens expulsaram os corsários e ficaram com o carregamento do navio. Após um ano Lewis retornou e recuperou sua carga e vingou-se de Dias Velhos, violando as três filhas virgens do fundador e o matando. Após o infortúnio a família do bandeirante e todos os acompanhantes retornaram a São Paulo.

Após o ataque pirata a Ilha ficou abandonada por alguns anos. Os portugueses preocupavam-se com a falta de povoamento o que trazia risco para os seus domínios. O povoado de Florianópolis não passava de 27 casas e o nome da localidade era Nossa Senhora do Desterro em 1714 foi elevada a categoria de freguesia e em 1726 a de vila foi nessa época que alguns paulistas tiveram autorização para ocupar a região. O Governo Português incentivou os açorianos a virem para a região com a promessa de terras e isso ocorreu aproximadamente 20 anos mais tarde.

Açorianos

Para viabilizar essa colonização a Coroa Portuguesa criou a Capitania Subalterna de Santa Catarina em 1738 e esta passou a ser vinculada ao Rio de Janeiro. Entre 1747 e 1756 a ocupação da ilha foi impulsionada com o desembarque dos primeiros imigrantes que se instalaram na rua próxima a igreja, hoje Rua dos Ilhéus em sua homenagem. Vieram em torno de cinco mil imigrantes açorianos para colonizar a ilha e o litoral catarinense. Vários motivos impulsionaram os açorianos a imigrarem para o Brasil entre eles: os constantes abalos sísmicos em suas ilhas no Arquipélago dos Açores, em Portugal; a superpopulação e a promessa de terras pelo governo Português.

A ilha tinha uma acesso ao interior difícil o que obrigou o centro urbano a se desenvolver junto à parte, mas próxima do continente. A primeira atividade desenvolvida era a agricultura de subsistência e a mandioca era uma cultura preferida.

Os militares eram a classe mais poderosa e em função de sua presença no Porto de Desterro houve a necessidade de importar roupas, alimentos e objetos de consumo. Perto do porto surgiu um pequeno centro comercial para venda de alimentos e produtos artesanais feitos pelos moradores.

Autorização para caça as baleias

O litoral da ilha era constantemente visitado por baleias e na segunda metade do século XVIII a Coroa Portuguesa deu autorização para sua caça. Em nada alterou a região a caça a baleia já que todos os produtos eram enviados para Portugal. Os insumos necessários para abastecer os baleeiros é que trouxeram representatividade econômica ao Porto do Desterro. Com a fuga das baleias, a substituição do óleo animal por querosene e depois petróleo fez com que a atividade declinasse.

A partir do século XIX os militares perdem o poder na região e surge uma nova classe poderosa que são os comerciantes que, também, na maioria das vezes eram donos de embarcações que faziam o transporte entre o litoral catarinense.

Florianópolis hoje

Com aproximadamente 400 mil habitantes, esse número triplica no verão, uma capital voltada para o turismo.

Sua economia se baseia no turismo, comércio e serviços, tendo, também, a indústria de transformação.

O turismo é um gerador de divisas através de estabelecimentos como: hotéis, agências de viagens, restaurantes, bares, camping e, ainda, estimula a economia informal através de alugueis de casas, vendedores ambulantes e organização de passeios de barco pelos pescadores.

Vários municípios que compõem a Grande Florianópolis têm uma produção de hortifrutigranjeiros que abastece o mercado da capital. Nas áreas de cultivo em larga escala temos o arroz, cana e a banana.

Temos em Florianópolis uma qualidade de vida invejável. Em Jererê as casas não possuem muros delimitando as propriedades. É uma linda cidade.

Fonte de pesquisa:

Informação dada pelos guias turísticos.

www.guiafloripa.com.br

Fotos: Eliana Rocha

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Cidade de Porto Alegre

Nos primórdios Porto Alegre era habitada pelos nativos Tapes, Minuano e Guaianás.

O Tratado de Tordesilhas que foi estabelecido em 1494 não incluía o Rio Grande do Sul ao território português

Os portugueses chegaram ao Brasil em 1500 e seu domínio terminava na altura de Laguna, em Santa Catarina. O Rio Grande do Sul segundo o Tratado era um território espanhol.

Com a União Ibérica (1580 a 1640) não havia mais razão para os limites serem mantidos o que levou muitos desbravadores a se instalarem na região Com a independência de Portugal em 1640 existia na região muitas estâncias portuguesas. Uma pequena colônia de imigrantes açoriana deu origem a Porto Alegre, na Sesmaria de Santana que pertencia a Jerônimo Ornelas se estabeleceram na Ponta de

Pedra em 1752. Após a chegada dos imigrantes o local recebeu o nome de Porto dos Casais, e em 18 de janeiro de 1773 muda para Madre de Deus de Porto Alegre.

A nova cidade passa a ser a capital da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. O Governador José Marcelino transfere a Câmara Municipal de Viamão para Porto Alegre. A cidade é o centro administrativo e militar. São construídas paliçadas de madeira em torno da cidade e suas ruas são estreitas formando um labirinto, seu projeto tem um caráter defensivo. A capital cresce e é instalada a primeira alfândega do Rio Grande do Sul, em 1804, por determinação da Coroa Portuguesa.

Apesar da prosperidade ela só passou a ser vila em 1809 e cidade em 1822.

No início do século XIX era uma cidade que apoiava as forças portuguesas instaladas no Delta do Jacuí, que desbravavam o interior do Rio Grande do Sul. A cidade contava com um centro comercial, administrativo, militar e serviço de estaleiro. As embarcações portuguesas abasteciam-se com víveres e utilizavam os estaleiros para pequenos reparos em suas naus.

A cidade tem um grande desenvolvimento entre 1822 e 1835 nesta época são construídos os grandes casarões coloniais portugueses.

O Rio Grande do Sul passa a ser palco de uma guerra com caráter libertário, em 1835. Vários grupos descontentes como: os Veteranos das campanhas das Guerras da Prata, Guarda Nacional e outros que se organizaram em milícia deram origem a revolução que foi chamada mais tarde de Farroupilhas.

Em 20 de setembro de 1835 Porto Alegre é invadido por tropas rebeldes, apesar de ser uma cidade fortificada. Retomada pelos Imperiais em 1836 a cidade sofre três cercos até o ano de 1838. A resistência dos Imperialistas aos cercos garantiu o título a cidade de "Mui Leal e Valorosa".

Em 1845 a cidade começa a crescer e cria o primeiro Mercado Público que organizava o comércio nas áreas centrais. Uma época afortunada que coincide com a chegada dos primeiros imigrantes alemães e italianos. Eles instalam restaurantes, pensões, pequenas manufaturas, olarias, alambiques e diversos outros estabelecimentos comerciais.

Entre 1865 a 1870 ocorre a Guerra do Paraguai e por ser a cidade mais próxima da área de operação recebe dinheiro do governo central, serviço de telégrafo, novos estaleiros, quartéis e a área portuária é melhorada para dar apoio às tropas.

Com o fim da Guerra do Paraguai o Império do Brasil entra em uma crise político-administrativa perdendo o controle sobre as comunidades de escravos. O governo municipal, em 1884, liberta os cativos da cidade.

Os primeiros governos republicanos do Rio Grande do Sul eram adeptos da filosofia de Augusto Comte e marcaram a capital gaucha. Eles tinham a credibilidade em uma sociedade comandada pela ditadura presidencialista, e que deveriam ser homens sábios e íntegros. Prédios públicos construídos e ornados com estátuas que demonstravam o positivismo. O espaço urbano era uma preocupação desses políticos e várias melhorias são implantadas transformando o aspecto colonial da cidade. As áreas centrais recebem saneamento e os cortiços e prédios mal conservados do centro são destruídos. Esses governos trouxeram a eletricidade, iluminação publica, rede de esgotos, transporte elétrico, água encanada, faculdades, hospitais, ambulâncias, telefonia, indústrias e o rádio.

Na década de 40 a cidade é um centro administrativo, comercial, industrial e financeiro do estado.

Com a vinda dos automóveis é efetuada uma ampliação das malhas viárias da cidade. Avenidas são abertas como: Farrapos, Borges de Medeiros e a Salgado Filho e outras são pavimentados a exemplo de Azenha e a João Pessoa.

Porto Alegre é uma cidade que conta com muitas obras arquitetônicas, monumentos, esculturas e em todas vemos uma diversidade de traços que mostra as varias épocas. Uma cidade bem estruturada e com um sistema viário bem elaborado.

Pesquisa efetuada na cidade e no site abaixo.

http://www.riogrande.com.br/municipios/palegre2.htm

De: Eliana Rocha

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Guaratiba - Barra de Guaratiba - Pedra de Guaratiba

    Guaratiba é uma palavra originada do Tupi que significa local onde tem muitas garças, esse nome foi dado pelas tupinambas. Ainda hoje vemos muitas garças brancas pelos manguezais da região.

    Consta nos registros pertencentes a matriz de São Salvador do Mundo da Freguesia de Guaratiba que a partir de 1579 começou a ocupação da região de Barra de Guaratiba. Manoel Velloso Espinha, que lutou ao lado de Estácio de Sá contra os franceses e Tamoios, requereu a Coroa portuguesa a doação de uma sesmaria situada ao norte da Ilha de Marambaia da Barra e Guaratiba-Aitinga e o Rei de Portugal cedeu com instruções para povoar a região. No contrato efetuado com a Coroa ele teria três anos para povoar, não pagaria nenhum tributo a Coroa, só o dízimo, já que este era devido a Deus e pago a igreja. Guaratiba passa a ser povoada por brancos europeus a partir desse acordo.

    Em 1750 o donatário era Dom Fradique de Quevedo Rondon e doou parte das terras para a Matriz da Freguesia de Guaratiba.

Desembarque de Invasores

    O guaratibano Almir de Carvalho em anotações demonstra que há fortes indícios de que foi em Barra de Guaratiba que os invasores franceses desembarcaram em 1710, quando o corsário Dolera percebeu que não poderia vencer a barreira de fogo da Fortaleza de Santa Cruz, para penetrar na Baía de Guanabara. Há, ainda, fortes indícios, de que a restinga de Marambaia foi utilizada como local de concentração do tráfico negreiro do século XVIII.

Pedra de Guaratiba

    A denominação "Pedra de Guaratiba" teve sua origem na partilha das terras da região de Barra de Guaratiba pelos herdeiros do seu primeiro donatário, o português Manoel Velloso Espinha.

    Após a morte do pai os filhos em comum acordo dividem a terra, Jerônimo Velloso Cubas fica com a parte norte e Manoel Espinha Filho com a parte leste. O rio Piraquê era o marco divisório.

    Como Jerônimo Velloso Cubas não possuía herdeiro foi forçado, pela lei, a doar sua parte a província Carmelitana Fluminense uma congregação religiosa. A congregação ao tomar posse das terras constrói diversas benfeitorias tais como: igreja, noviciado e um engenho.

    O engenho possuía um imenso canavial e gerava uma grande produção de açúcar e rapadura trazendo um rápido desenvolvimento para a região, que hoje é Pedra de Guaratiba.

    Hoje é uma grande produtora de pescado e hospeda a fundação Xuxa Meneghel. Conta com um linda igreja para Nossa Senhora do Desterro que é a mais antiga da cidade, construída a beira-mar. Tem uma interessante paisagem e conta com uma grande variedade de bares e restaurantes especializados em frutos do mar.

Barra de Guaratiba

    Barra de Guaratiba é um dos mais belos e encantadores recantos da região. Ao chegar vemos as pontes que ligam à Restinga da Marambaia, a frente temos o morro da Espia e abaixo temos uma pequena praia a banhar o pé do morro.

    Com o mar agitado os surfistas aproveitam para pegar as ondas e tubos que se formam. Já com o mar calmo temos na enseada varias embarcações ancoradas.

    O ir e vir das canoas e barcos que saem e chegam é um espetáculo deslumbrante e para completar temos um povo hospitaleiro.

 

Pesquisa na Internet.

Eliana Rocha

Cidade de São Leopoldo

A cidade de São Leopoldo foi fundada em 1824 e é considerada o berço da colonização alemã no Brasil. Os primeiros imigrantes chegaram a São Leopoldo em 25/07/1924.

Eles foram instalados na Feitoria até que recebessem seus lotes coloniais. O Governo do Estado batizou o núcleo de imigrantes de Colônia Alemã de São Leopoldo. Aos poucos, outros imigrantes ocuparam os vales do Rio dos Sinos, Cadeia e Caí, lançando progresso através da dedicação ao trabalho, o que possibilitou que a colônia Alemã se emancipasse de Porto Alegre. Concorreu para este fato serem os alemães, além de agricultor e artesão. Resultando daí a variada produção que originou o embrião industrial do Vale do Rio dos Sinos.

Em homenagem a estes imigrantes, o dia 25 de julho é um grande feriado municipal. Com a comemoração, São Leopoldo busca resgatar a memória e a variada contribuição dos alemães ao nosso Estado.

Além de 25 de julho (Dia de São Cristóvão e Dia da Imigração Alemã), de acordo com a lei municipal nº 5262/2003, também é feriado oficial em São Leopoldo 8 de dezembro (Dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade).

O turista pode visitar os pontos turísticos e religiosos, servir-se da gastronomia, conhecer o artesanato e divertir-se na noite leopoldense. São Leopoldo conta ainda com uma das maiores universidades particular do Brasil, a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

Texto Eliana Rocha

Pesquisa: Internet no Site da cidade

https://www.saoleopoldo.rs.gov.br

Caxias do Sul

Caxias do Sul era uma região percorrida por tropeiros e ocupada por índios e era chamada "Campo dos Bugres".

A ocupação por imigrantes italianos, em sua maioria camponesa da região do Vêneto ( Itália ), deu-se a partir de 1875, localizando-se em Nova Milano. Estes por sua vez, buscavam um lugar melhor para viver. Receberam auxílio do governo, ferramentas, alimentação e sementes, que foi reembolsado aos cofres públicos.

Dois anos após, a sede da colônia do Campo dos Bugres recebeu a denominação de Colônia de Caxias. No dia 20 de junho de 1890 foi então criado o Município, e a 24 de agosto do mesmo ano, foi efetivada a sua instalação. Vários ciclos econômicos marcaram a evolução do Município ao longo deste século. O primeiro deles está ligado ao traço mais forte da sua identidade: O Cultivo da Videira e a Produção de Vinho. Num primeiro momento, para consumo próprio, e mais adiante para comercialização.

Caxias foi elevada a categoria de cidade no dia 1º de junho de 1910 e neste mesmo dia chegava o primeiro trem, ligando a região à Capital do Estado. Os Imigrantes eram agricultores, porém, muitos deles possuíam outras profissões. Instalaram-se na região, urbanizando-a e dando início a um acelerado processo industrial.

Na zona rural instala-se a agricultura de subsistência que se concentra na produção de uva, trigo e milho, começando a industrialização em nível doméstico. Todo o excedente era comercializado. No início, a uva e o trigo. Com o correr do tempo, a diversificação da indústria caseira para, juntamente com o processo humano da colônia, a ampliação do leque de manufaturados. Das pequenas oficinas caseiras, as grandes indústrias hoje, internacionalmente conhecidas.

Em 1976, é criada a Universidade de Caxias do Sul, núcleo da cultura sistematizada.

Hoje Caxias do Sul é um pólo centralizador da região mais diversificada do Brasil, com seus laboriosos colonos, seus vastos parreirais, suas vinícolas, seu variado parque industrial e um comércio rico e dinâmico.

Junto com os imigrantes, outras etnias partilharam desse caminho. Aconteceram a miscigenação e a aculturação. Cantos e linguagem, hábitos e tradições se aproximaram. Ao lado do lastro cultural itálico, convive a bela tradição gaúcha. O churrasco e o vinho, a polenta, o galeto, as macarronadas, ao som de belas letras trazidas da longínqua Itália e de outras já produzidas na terra de cá dão matizes, sonorização e sabores especiais à culinária típica desta Metrópole. É a fartura do Sul aliada ao sabor especial do tempero italiano.

A Festa da Uva começou em 1931. Vinhos, uvas, frio e neve, aliados ao clima europeu destas montanhas, com muita gente bonita, comida farta, hospitalidade e muitos atrativos.

Casa de Pedra

Foi construída em 1878 pela família Lucchese e transformada em museu em 1974. Ao longo de sua existência serviu de residência, albergue, sede de clube e depósito.

Em seu interior podemos encontrar objetos, utensílios e móveis usados pelos imigrantes na época da colonização. Feita de pedras irregulares rejuntadas com barro e madeira trabalhada.

Monumento ao Imigrante

Símbolo de Caxias do Sul, o Monumento ao Imigrante está localizado na BR 116 - Km 150, no bairro Petrópolis. As estátuas medem 4,5m de altura e é uma obra do escultor Antônio Caringi. O casal lembra a época de 1875, quando chegaram os pioneiros da imigração italiana na região. O Monumento Nacional ao Imigrante retrata o heroísmo, o espírito de luta e o trabalho destes colonizadores.

Basílica de Santo Antônio de Bolonha

A Catedral de Caxias começou a ser construída em 1895, inspirada na Basílica de Santo Antônio de Bolonha, Itália. O interior do templo guarda os reflexos multicoloridos de 18 vitrais confeccionados na Alemanha. O altar-mor, feito em madeira pelo escultor Francisco Meneguzzo, completa a magnitude da matriz. Do lado de fora, as grandes escadarias do templo e a Casa Canônica, edificada em 1918, formam um belo conjunto arquitetônico. A catedral integra o cenário não menos elaborado da Praça Dante Alighieri, com seus monumentos e pisos desenhados na forma de grandes cachos de uva.

Réplica da primeira cidade

Inaugurado no dia 14 de outubro de 1995, tornou-se ponto obrigatório para os turistas que visitam Caxias. Considerado um dos três melhores espetáculos do gênero do mundo, o Som & Luz está localizado num lugar privilegiado junto à Réplica que serve de cenário para contar a saga da imigração italiana.

Pesquisa efetuada no local.

De: Eliana Rocha

terça-feira, 13 de maio de 2008

Punta Del Este

Punta del Este é uma cidade do Uruguai localizada no departamento de Maldonado, é o balneário mais famoso do País e da América Latina. Oferece praias oceânicas e do Rio de La Plata.

O balneário é conhecido por ser freqüentado por artistas e milionários do planeta, atraindo mais de 300 mil turistas no verão.

Possui uma escultura de uma mão gigante que parece sair da areia chamando a atenção de qualquer visitante.

Além das praias, os destaques de Punta Del Este são a gastronomia, apresenta uma grande variedade de restaurantes, onde a "parrillada" (carne e vísceras animais grelhadas de maneira típica) pode ser saboreada, conta, também, com os cassinos e as lojas de grifes famosas.

História

No início, Punta Del Este era um paraíso indígena, que posteriormente se tornou um povoado de pescadores. Seu primeiro nome foi Villa Ituzaingí, mas em 1907 seu nome passou a ser Punta Del Este. A cidade foi fundada em 1829 por Dom Francisco Aguillar, o primeiro a explorar os recursos da zona, desenvolvendo já algumas indústrias. Com o tempo, as obras públicas foram moldando a cidade com escolas, igrejas e infra-estrutura básica.

Em 1907, existia em Punta Del Este uma pequena população, o Hotel Risso, a capitania, o Chlaet de Suárez e 50 casas, sendo este o ano que surgiram os primeiros veranistas a bordo do vapor Golondrina - um grupo de famílias argentinas e montevideanas convidadas pelo município.

Economia

O eixo vital da economia de Punta Del Este é o turismo, tanto pelos recursos trazidos diretamente pelos turistas uruguaios, argentinos, paraguaios e brasileiros como pelo efeito multiplicador em outras atividades econômicas. Esse centro de férias das elites latinas atrai entre 400.000 e 600.000 pessoas todos os anos, de forma que a cidade conta com uma imponente infra-estrutura de arranha-céus e hotéis 5 estrelas. Entre as atividades disponíveis na cidade, podemos encontrar desfiles de moda, torneios desportivos, além de uma infinidade de esportes que incluem o surfe, a vela, MotoCross, kite surfing, windsurfing, hipismo, etc. Além disso, a cidade conta com uma intensa vida noturna - com pubs, discotecas, clubes noturnos, cinemas, teatros e casas de concerto.

A cidade sediou a Conferência do Conselho Econômico e Social Interamericano em Agosto de 1961, durante o qual foi preparado o documento que deu origem à carta da Aliança Para o Progresso. Além disso, Punta Del Este também sediou a reunião de ministros da Organização dos Estados Americanos (OEA) em 1962, aquela que impôs restrições a Cuba. Em 1967, os presidentes das Américas se reuniram na cidade para formular programas de assistência econômica para os países da América Latina

Pontos turísticos e históricos da cidade

Para conhecer todos os pontos interessantes da cidade é necessário pelo menos dois dias segue os pontos que devem ser visitados:

  • Atlântida e Piriápolis com excursão ao Cerro San Antonio (Morro Santo Antônio), Rambla de los Argentinos (Orla Marítima dos Argentinos).
  • Visita a Casapueblo a famosíssima casa escultura do artista uruguaio Carlos Paez Vilaró.
  • Os bairros residenciais como Beverly Hill, San Rafael, Cantegril, Golf.
  • A curiosa ponte ondulante de "La Barra" de Maldonado, um pitoresco lugar de moda nas últimas temporadas.
  • Praias Bravas e Mansas, percorrendo também o micro-centro da Península.
  • Para passear pela Av. Gorlero principal avenida.
  • Península, o Farol, o Porto, a praça.

Informações cedidas pelos guias turísticos e colhidas nos locais visitados.

De: Eliana Rocha